Atualmente, as Doenças Cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo. Em Portugal, estima-se que as mesmas provoquem, em média, cerca de cem falecimentos por dia. Contudo, se estes números não são ainda suficientes para captar a sua atenção, disponibilizo-lhe um dado particularmente recente sobre esta matéria: sabia que, em 2020, por cada vítima mortal devida à COVID-19, dez outras mortes ocorreram em virtude de doenças cerebrovasculares?
As patologias decorrentes do Sistema Cardiovascular – e que contribuem significativamente para o desenvolvimento de problemas cardíacos - são, indubitavelmente, um dos principais focos da comunidade científica, tanto no que diz respeito às áreas de investigação e desenvolvimento, como no que concerne às instituições prestadoras de serviços de saúde. Para ter uma ideia, as classes terapêuticas que representam maiores encargos para o Serviço Nacional de Saúde e que são, efetivamente, mais utilizadas pelos utentes, dizem respeito aos antidislipidémicos, antihipertensores, antidiabéticos e anticoagulantes. Como tal, torna-se evidente o enorme impacto que estas co-morbilidades acarretam para a sociedade, estendendo-se não só ao domínio da saúde pública, mas também aos demais indicadores socioeconómicos.
Assim, e tendo em conta todos os fatores elencados, a Fundação Portuguesa de Cardiologia institucionalizou maio como o “Mês do Coração”, com o propósito de sensibilizar a população, quer para a severidade destas doenças, como para a importância de identificar e prevenir eventuais fatores de risco associados às mesmas. Deste modo, e resumidamente, as doenças cardiovasculares estão relacionadas quer com fatores de risco não-modificáveis (como é o caso do nosso património genético, do nosso sexo e da nossa idade), quer com fatores de risco modificáveis (que estão intimamente ligados aos nossos comportamentos).
Incidindo sobre os últimos, o stress, o sedentarismo, os maus hábitos alimentares, o consumo de tabaco e o uso excessivo de bebidas alcoólicas são os principais responsáveis pela ocorrência de acidentes vasculares cerebrais e pela insuficiência cardíaca. Mas porquê? Porque são, geralmente, estes comportamentos que desencadeiam doenças como a hipertensão arterial, a obesidade, a diabetes e a dislipidemia.
De um modo geral, sabia que:
Estes números são, de facto, preocupantes. Todavia, a sua divulgação é cada vez mais necessária, como forma de alertar para os perigos de uma rotina descuidada. Isto porque prevenir será sempre a melhor forma de evitar o desenvolvimento de inúmeras doenças e compicações de saúde e porque, de facto, é certo que a associação de várias destas patologias aumenta consideravelmente o risco cardiovascular.
Por esse motivo, e para celebrar este mês, decidi partilhar consigo algumas estratégias que pode começar a colocar em prática já a partir de hoje. Então, o que pode fazer para se tornar mais saudável e para cuidar do seu coração?
Além de todos estes conselhos, dos quais certamente já ouviu falar, a verdade é que para cuidar do seu coração poderá também ser necessário compensar o seu organismo com algumas substâncias que promovam o seu melhor funcionamento, de um modo geral, e que, em particular, contribuam vantajosamente para o normal desempenho do sistema cardiovascular. Neste âmbito, o aconselhamento médico ou farmacêutico é essencial. Contudo, pode, desde já, reter como elementos-chave os ómegas, a coenzima Q10, o magnésio e o potássio, e o alho. Estes contribuem para a saúde dos vasos sanguíneos e para a redução da formação de placas de ateroma, graças às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e à sua contribuição para o normal funcionamento do sistema músculo-esquelético e do metabolismo produtor de energia.
Não obstante, além destes compostos, existem ainda suplementos alimentares eficazes no auxílio do controlo de doenças como a hipertensão (Arkocápsulas Oliveira), a diabetes (de que são exemplos formulações com crómio na sua composição) e a hipercolesterolemia (associada ao conhecido "arroz vermelho").
De todas as estratégias, a mais importante prende-se mesmo com o nosso autoconhecimento. Prestar atenção aos sinais que o nosso corpo nos transmite, e agir atempadamente e ao longo da vida, é fulcral para que possamos viver mais tempo e com uma melhor qualidade de vida. Por isso, não se esqueça de fazer as análises e os exames de rotina que lhe são recomendados! Da nossa parte, e como sempre, estamos inteiramente disponíveis para o ajudarmos a cuidar do seu coração! Não hesite em procurar-nos.
Até breve!
Dra. Andreia Moreira