COVID-19: A máscara pendurada

COVID-19: A máscara pendurada

29 Janeiro 2021

Como já foi dito pela Dra. Alexandra (a minha mãe), já não faz sentido, ao fim de um ano de pandemia, em pleno pico da doença, pensar na máscara como um acessório de moda (podes é lançar uma nova moda, não?). Boa, até aqui espero que estejamos todos de acordo. Mas deixar as máscaras comunitárias não resolve o nosso problema, se continuarmos a utilizar a máscara de forma incorreta.

Os distraídos são os campeões da exposição. Todo o cuidado é pouco, mas quando a capacidade e a paciência não reinam, nada como adotar uns truques.

EVITA pendurar a máscara sem qualquer tipo de proteção (quer seja no carro, ao pescoço ou mesmo no braço). A máscara já não dura muito, se não a guardares em condições vais estar mais exposto ao vírus quando a fores utilizar. A não ser que queiras “esbanjar” dinheiro, a mudar de máscara cada vez que a colocas na cara, aprende esta DICA – coloca a tua máscara numa capa protetora (até podes usar ao pescoço, se for prático para ti, ou se a moda falar mais alto). Caso não tenhas, podes sempre fazer uma (eu fiz a minha), nem que seja com uma mica, que até tem furinhos para pendurar! Caso não queiras, pelo menos guarda a máscara num bolso, isolada das restantes tralhas. Para os amantes de coisas ao pescoço, podem sempre substituir o pendura-máscaras pelo telemóvel (já que andas sempre com ele, pelo menos não estarás constantemente a tocar nos bolsos em áreas de exposição). Outra coisa útil seria o álcool-gel. Já que nos esquecemos de colocar álcool-gel sempre que pomos e tiramos a máscara, como bons distraídos que somos, podemos andar com ele pendurado, de forma a não ter como não o ver e, por consequência, usar. Eu comecei a utilizar o dobro desde que arranjei um que se pendura!

Para quem não tenciona andar com nada ao pescoço, por favor andem com uma pequena embalagem de álcool-gel num bolso, e a máscara noutro (pelo menos pensem na mica!).

Facto a reter: não temos de estar sempre a pensar nisto. Tudo passa por criar hábitos. O desconfortável pode não passar a ser confortável, mas passa a ser um hábito. E um bom hábito salva vidas, distraídos ou não!

 

Sara Moreira Ferreira

 

     

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